domingo, 12 de junho de 2011

Ronaldo fenômeno, de mídia.


Baixinho também ganhou Copa (foto: Wikimidia)

Por Lais Amaral

Semana passada teve despedida do Ronaldão durante o jogo da seleção (1 x 0 da Romênia). Achei um exagero, mas coerente com o Carnaval promocional que sempre se fez em torno do jogador.
       Concordo com o Mauro Cesar Pereira (ESPN) e com o Marco Antonio de Araújo do Blog ‘O Provocador”. Foi no mínimo uma afronta a nomes como Zico, Tostão, Romário e até mesmo, Rivaldo, na minha opinião o melhor jogador da seleção naquela Copa fajuta de 2002.   
         É Que a maioria do torcedor se deixa levar pelo oba-oba da mídia, com galvões buenos e o bloco dos contentes malhando dia e noite a tecla de que o sujeito é um fenômeno e coisa e tal. Apelido por sinal que nasceu quando ele jogava no Barcelona, o seu auge. Depois foi só declínio.  

    Sempre digo que se Romário (que fez tudo que Ronaldo fez e ainda de lambuja, fez mais de mil gols) tivesse 10% de promoção que o gorducho tem, ele estaria no patamar de Pelé e Garrincha. E tem mais, o Romário não é amigo do Ricardo Teixeira. Tomara que continue distante.  

   Não vou negar o talento do Ronaldo e as suas vitórias pessoais, superando graves contusões, não sou obtuso assim, mas como ele passaram muitos grandes nomes por nosso futebol.  

   Mas se depender da Velha Mídia, sempre subserviente aos interesses “maiores” do nosso futebol, incluindo grandes patrocinadores do ex-craque, Ronaldo será um ídolo eterno. Até porque seu contrato de patrocínio é vitalício.