quinta-feira, 2 de junho de 2011

O verdadeiro Lar Doce Lar de Huck




A Velha Midia vem pintando o apresentador Luciano Huck com tinturas de um bom-mocismo tão flagrante que é natural pra quem é escaldado, ficar com uma pulga atrás da orelha.
A construção do mito do ‘Caçador de Marajás’ começou mais ou menos assim. Era um jovem empresário, dinâmico, casado, amante dos esportes radicais e imaculadamente limpo por uma assepecia política que o apresentava como “algo novo”.
         É legitimo a qualquer cidadão brasileiro pleitear uma candidatura, claro. Não devemos é nos acomodar diante de uma candidatura que venha montada na garupa da despolitização da sociedade. Aliás, um trabalho de desconstrução que a Velha Mídia vem fazendo diuturnamente com incansável persistência.  
O cara sai do ‘caldeirão’ direto pra disputa, caminhando e defecando para o sistema político, para o nosso fragilizado quadro partidário e transformando a democracia representativa num programa de auditório. Em  VT e editado.
A Lei Luciano Huck  
Tem gente que não sabe, mas no dia 24 de outubro de 2007 uma Ação Civil Pública foi movida contra o simpático apresentador. Ele estaria causando supostos danos ambientais com a construção de sua mansão de veraneio, na Baia da Ribeira, em Angra dos Reis.
Nada de tão anormal, não fosse o escritório de advocacia que faz a defesa de Huck. Justamente o escritório que tem como sócia a senhora Adriana Ancelmo Cabral, mulher do governador Sérgio Cabral Filho.
A assessoria de Luciano Huck informou que o escritório "atua há vários anos como correspondente de Lilla, Huck, Otranto, Camargo Advogados", seus advogados em São Paulo, desde antes da gestão Cabral (estadão.com.br 28/01/2010).
 A Justiça concedeu liminar à Prefeitura de Angra dos Reis e a obra foi embargada. Mas aí vem uma coincidência dessas de arrepiar: em junho de 2009 o Governador do Estado do Rio edita o decreto 41.921 que altera a legislação da APA de Tamoios, na Baia da Ilha Grande, beneficiando proprietários de residências consideradas irregulares, entre elas, a de Luciano Huck. A constitucionalidade do decreto é discutida pela Procuradoria Geral da República e no Supremo Tribunal Federal – STF.
E o decreto ficou conhecido como Lei Luciano Huck