Por Lais Amaral
O terrorista norueguês que matou 76 pessoas em atentado no fim de semana, era cristão fundamentalista e ultranacionalista.
Uma espécie de Jair Bolsonaro nórdico. Não era um mal vestido islâmico, nem muçulmano, não era afegão e nem da Al Qaeda.
A intolerância xenofóbica que lembra a reação dos eleitores de José Serra depois da derrota para Dilma, investindo contra nordestinos e negros, nos mostra como a preocupação com a Direita Assanhada, principalmente por parte de jovens, é preocupante.
José Serra, Jair Bolsonaro (Boçalnaro) e outros menos votados, são referências perigosas. Eles estimulam os instintos mais abjetos que dormitam na escuridão do ser humano normal.
Na matéria abaixo, o tal Anders Behring Breivik, em seu manifesto, citou o Brasil como mau exemplo para países europeus “limpinhos”.
Terrorista Norueguês faz referências ao Brasil
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O manifesto de 1.500 páginas publicado na internet pelo atirador norueguês, Anders Behring Breivik, traz pelo menos 12 referências ao Brasil.
Breivik, que admitiu ser o autor de dois massacres que deixaram 76 pessoas mortas no país, foi formalmente acusado por terrorismo.
O texto, escrito em inglês e intitulado "A European Delaration of Independence - 2083" (Uma declaração de Independência Européia - 2083), cita o Brasil ao falar dos motivos que levam os conservadores a se oporem à miscigenação e adoção por não europeus.
"A razão da nossa preocupação e oposição deve-se ao fato de que a imigração massiva, a mistura racial e a adoção por não europeus são uma ameaça à unidade da nossa tribo (...).
Primeiramente, um país que tem culturas competitivas vai se dilacerar ou vai acabar como um país disfuncional, como o Brasil e outros países", escreve Breivik.