Nesses dias 6 e 9 de agosto de 1945,
há 69 anos, portanto, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki,
respectivamente, foram vitimas da mais horrenda manifestação da estupidez e
insanidade humana: as bombas atômicas lançadas por um avião americano, com a
“justificativa” de que daquela forma, os japoneses se renderiam e abandonariam
a guerra.
Na ocasião, 85% da população de Hiroshima eram civis. Um genocídio que se repetiria três dias
depois, em Nagasaki. Nas duas cidades, mais de 200 mil mortos de imediato. E
tragédias no desdobramento da radioatividade com consequências por décadas.
Três
dias depois de todo aquele horror, o presidente americano Harry Truman diria: “Agradecemos
a Deus por ter posto a bomba em nossas mãos e não nas mãos dos nossos inimigos;
e rogamos a Deus que nos guie em seu uso, de acordo com seus caminhos e seus
propósitos”.
Hoje, quando assistimos o atual presidente americano, Barack Obama
autorizar o envio de armas a Israel, contribuindo para a intensificação do
massacre na Faixa de gaza, enquanto o mundo todo pede pelo fim do inferno
contra civis palestinos, talvez estejamos diante do mesmo fio condutor de uma
genética belicista e prepotente.
Vale assistir, e perceber que
além da toda a bestialidade, ainda houve oportunidade para que milhares de
seres humanos fossem tratados como cobaias de uma experiência injustificada.