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“Com o tempo, uma imprensa cínica, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”. Joseph Pulitzer, jornalista (há mais de um século).
Por Laís Amaral
Quando o Brasil ganhou a chance de sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, foi aquela festa. Claro que a oposição a Lula ficou furiosa. Eram novas vitórias do Presidente a despeito de tentativas frustradas de dirigentes anteriores.
São eventos que dependendo de como forem gerenciados podem contribuir para o crescimento de uma cidade como ocorreu com Barcelona 1992 ou amargarem dívidas e heranças incômodas como “elefantes brancos” e outro problemas como na África do Sul na Copa de 2010.
A Fifa e o COI (Comitê Olímpico Internacional) são meio primos e percebemos em boa parte de seus dirigentes, uma voracidade por dinheiro incomuns em seres tidos como normais.
Agora mesmo testemunhamos a queda de braço entre a Presidente Dilma Roussef e seu governo, e a direção da Fifa com seus comitês de organização da Copa no Brasil e suas variantes.
Os caras querem ganhar com tudo, desde o fornecimento de material e equipamentos de estádios em construção, passando por ingressos a preços altíssimos, para torcedores Vips do mundo todo, transmissão de TV, venda de bebida alcoólica nas praças de esporte para satisfazer patrocinadores, etc.
Dilma vem resistindo bravamente e brigando, mas já perdeu um general pelo caminho que foi o ministro dos esportes, Orlando Silva. É preciso ficar de olho em tudo que vem na esteira desses mega eventos.
A Velha Mídia Comercial só “bate lata” contra o Governo Federal, criticando supostos atrasos nas obras dos estádios e nos aeroportos deficitários, escondendo questões mais delicadas como as denunciadas recentemente no Rio de Janeiro.
Confira no link abaixo o esforço de manifestantes para denunciar a fiscais do COI, o que vem acontecendo com comunidades pobres na cidade do Rio de Janeiro, por conta dos “preparativos” para Copa e Olimpíada.