sábado, 10 de dezembro de 2011

Livro de Amaury Ribeiro Jr. poderia levar FHC para a cadeia

Antes ele abafava CPIs. Agora quer abafar o livro do Amaury




Com o tempo, uma imprensa cínica, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma”.   Joseph Pulitzer, jornalista (há mais de um século).



Por Laís Amaral

Paulo Henrique Amorim, no seu Blog Conversa Afiada destaca o epílogo do livro de Amaury Ribeiro Jr. A Privataria Tucana chamando atenção para o fato de que Fernando Henrique Cardoso poderia ser preso, a partir das denúncias do livro. E cita casos simétricos ocorridos em países vizinhos. Leia abaixo:
No México, o presidente Carlos Salinas de Gortari, santo padroeiro das privatizações (ele entregou o México ao Slim) fugiu para Nova York num jatinho.

          O presidente da Bolívia, Gonzalo Sánchez Lozada, que entregou até a água do país, fugiu para Miami aos gritos de “assassino !”.
Fujimori, o campeão das privatizações peruanas, admitiu pagar propinas ou “briberization” – expressão do Joseph Stiglitz, que o Amaury gosta de usar – no valor de US$ 15 milhões.
Na Argentina, ninguém, mais fala “Menem”. Quando é para se referir ao herói da privatização argentina, “el saqueo”, o presidente Carlos Menem, se diz “Mendéz”, para não dar azar.
Menem fugiu para o Chile atrás de uma starlet e voltou para a Argentina munido de um mandato de Senador, para não ir em cana.
Aqui, levam o Fernando Henrique a sério. Serra, Ministro do Planejamento, e o Farol de Alexandria (FHC) presidiram à maior roubalheira das privatizações latino-americanas.
Não há o que se compare ! O Daniel Dantas lavou e deslavou dinheiro. O Carlos Jereissati e Sergio Andrade compraram a Telemar com ajuda de uma “briberization” ao Ricardo Sérgio.
A ‘Vale’ também teve “briberization”, ofertada ao mesmo chefe da Tesouraria das campanhas de Cerra e Fernando Henrique.
O Ricardo Sergio lavou, deslavou, cuidou da filha do Serra e do genro do Serra. O Farol de Alexandria entra no diálogo com o André Lara Rezende a tramar um lance da privatização.
Entre o Ministério das Comunicações e o BNDES entrava consorcio por uma porta, saía outro pela outra, entrava a Previ por um lado, o dinheiro do Banco Brasil por outro, a Elena saía por uma porta, o Arida entrava pela outra – tudo no limite da “irresponsabilidade !”.
 
“Se der m …”
Com o Amaury, deu, amigo navegante !
Deu “m…”
Roubaram em todos os tempos e modos, diria o Vieira.

         Segundo o Aloysio Biondi, que analisou o papel das “moedas podres” e dos empréstimos do Mendonção no BNDES, O BRASIL DO FHC E DO SERRA PAGOU, PAGOU PARA VENDER AS EMPRESAS ESTATAIS.
          O Amaury cita o Bresser Pereira: “só um bobo dá a estrangeiros serviços públicos como as telefonias fixas e móveis”.

         “Um bobo ou esperto”, ponderou o Amaury. Espertíssimo !

         O Delfim costuma dizer que o Serra e o FHC “venderam o patrimônio e endividaram o país !”. Dois gênios ! E espertos ! (Para dizer pouco !, não é isso Rioli, Preciado ?)
          E o FHC com isso ? Nada ? Presidiu a roubalheira e não vai parar na Justiça ?
Todo mundo roubava e ele ali, a ler Max Weber …
A roubalheira no primeiro andar e ele na cobertura a tomar vinho francês.

         O Fujimori na cadeia, o Sanchez Lozada em Miami, o Salinas escondido num bunker na cidade do México, o Mendéz refugiado no Senado, e o Farol de Alexandria no Roda Morta (Roda Viva, programa da TV Cultura) Brasil) a pregar a Moralidade !