sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A marcha dos cansados, mais uma super-produção...




Por Laís Amaral
A Velha Mídia vem de algum tempo armando um circo, naquela sua surrada prática golpista.
A partir das manifestações de jovens mobilizados pelas redes sociais que fizeram sucesso contra ditaduras como de Hosni Mubarac no Edito e em democracias ocidentais como a Espanha, iniciou-se no Brasil a movimentação.
 Começaram exaltando a capacidade de indignação daqueles manifestantes enquanto “exigiam” um contraponto dos nossos ‘caras pintadas’ ou coisa que o valha. Poderia ser até mesmo uma ‘Marcha com Deus’ versão terceiro milênio.
O importante era que a ‘indignação’ viesse à tona e ocorresse algo que fosse entendido como uma insatisfação popular contra o governo eleito. Na verdade contra o que representam o governo popular instalado desde a eleição de Lula.
Ao mesmo tempo, que bajulam a Presidente Dilma tentam mostrar que Lula deixou uma herança maldita. Se arrepiam só de pensar que depois de Dilma, Lula pode voltar e continuar mantendo longe do poder aqueles que por séculos se banquetearam e dilapidaram nossas riquezas. Ou facilitaram isso.
No Dia 7 de Setembro aconteceram enfim as tais manifestações, chamadas de marchas contra a corrupção. Uma insinuação pérfida de que essas práticas tiveram início nos governos do PT. Ao contrário, são esses governos que estão colocando o lixo à mostra e tentando limpar a sujeira.     
O próprio Lula em 2008 enviou ao Congresso um projeto de lei transformando a corrupção em crime hediondo. Vê se votaram !
O que se viu na verdade nas manifestações, fraquinhas por sinal, foi muito folclore e gente atirando para todas as direções como em Brasília contra a absolvição da deputada Jaqueline Roriz, o ‘mensalão do DEM’ do DF, contra Zé Dirceu, contra Ricardo Teixeira (CBF)  e até contra a velha mídia comercial.
Em alguns momentos da marcha, ressuscitaram uma palavra de ordem famosa nos anos 80: “O Povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. Mesmo a manifestação tendo sido claramente forjada e sem organicidade, ficou a impressão de que o tiro saiu pela culatra.