quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Hiroshima e Nagasaki - Os japoneses perdoam mas a humanidade não deve esquecer jamais

       




A Luz dos mil sóis -            Youtube.co



        Nesses dias 6 e 9 de agosto de 1945, há 69 anos, portanto, as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, respectivamente, foram vitimas da mais horrenda manifestação da estupidez e insanidade humana: as bombas atômicas lançadas por um avião americano, com a “justificativa” de que daquela forma, os japoneses se renderiam e abandonariam a guerra. 


         Na ocasião, 85% da população de Hiroshima eram civis.  Um genocídio que se repetiria três dias depois, em Nagasaki. Nas duas cidades, mais de 200 mil mortos de imediato. E tragédias no desdobramento da radioatividade com consequências por décadas. 


       Três dias depois de todo aquele horror, o presidente americano Harry Truman diria: “Agradecemos a Deus por ter posto a bomba em nossas mãos e não nas mãos dos nossos inimigos; e rogamos a Deus que nos guie em seu uso, de acordo com seus caminhos e seus propósitos”. 


        Hoje, quando assistimos o atual presidente americano, Barack Obama autorizar o envio de armas a Israel, contribuindo para a intensificação do massacre na Faixa de gaza, enquanto o mundo todo pede pelo fim do inferno contra civis palestinos, talvez estejamos diante do mesmo fio condutor de uma genética belicista e prepotente. 


        No link a seguir o documentário “Hiroshima, o dia Seguinte”, produzido pela National Geografic, com duração de 40 minutos.  (https://www.youtube.com/watch?v=SnCA88A4uBU). 


        Vale assistir, e perceber que além da toda a bestialidade, ainda houve oportunidade para que milhares de seres humanos fossem tratados como cobaias de uma experiência injustificada.